quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Blogueando meu amor e admiração


Texto que escrevi para um Grande Amigo (Rafael)

Hoje a curiosidade veio me fazer visita
Ela queria saber como seria a minha vida
Sem meu melhor amigo, sem meu irmão
Me dei em imaginção. Eis a respota para tal indagação...
Teria choros sem ombros
Não teria mãos nos meus tombos
Teria dias a mais sem sorrisos
Viveria como se fosse um dia normal o dia do amigo
Passaria horas a fio, sem ninguém com quem estar
Minhas horas de puro tédio demorariam pra passar
Momentos eternos em curtos periodos de tempo, eis a relatividade
Numa coisa comum, o doce sabor da raridade
Faltaria alguém em quase todos os momentos da minha vida
Faltaria alguém pra compartilhar as mais feias feridas
Faltaria alguém com querm compratilhasse meus amores
Faltaria alguém que tivesse o mesmo paladar pra sentir os sabores
Pois é isso. Você sou Eu e Eu Vc em outra cor
Pois a nossa amizade é que eterniza a validade do Amor
O que em nós é inverso, se completo no versos do nosso introsamento
O que é estranho, se enquadra num curto momento
Nossas discurssões... Meu irredutível: Não aceito
E em cada tema que se dá a nós, mais ainda a sua inteligência eu respeito
E é só pra saber até aonde vai seu arrogante e sagaz argumento
Ai eu discordo mesmo que concordo...e me mantenho atento...
Com vc eu aprendi a dizer Não!
Você me ensinou a ser fiel a minha razão...
Eu? Te ensinei a chegar atrasado
E te mostrei o tédio que é viver agendado...rs
Chuvas, Futebol, praias em dias ensolarado
Madrugados, horas nos mantendo acordado
Carnavais, momentos de guerras e de paz
Vitórias e doces derrotas. Choros e sorrisos sem razões aparente
Momentos em que a critividade se fez presente
Quantos pães e bola pros cães. Gudes e pipas e denovo o nada
As Tragédias tomam um que, de piada
Por fim, o que seria da minha vida. Não dá pra imaginar
Mas o que Ela É, com Você isso é fácil explicar
Obrigado meu amigo. Que nossos dias felizes possam Ser sempre e novamente
Que você sempre esteja com o papel principal nos meus, ainda muitos presentes

Verdade, Mentira...Hoje eu acordei...

Não sei o porque, mas hoje foi assim que acordei.
Um mau humor que não sei se tem a ver com o que sonhei
Sabe quando você acorda chato, querendo falar o que vem na cabeça.
De no que dê, aconteça o que aconteça.
É isso mesmo! Abaixo a hipocrisia
Uma menina veio me perguntar se estava bonita...
Com uma roupa toda colorida
A falei...Falei mesmo, você parece uma palhaça
A fantasia ta boa se quiseres nas pessoas produzir graça
Com um conselho na norma culta e tudo, eu estava certo que ela iria me agradecer.
Mas ela me disse: vc é rude, não falo mais com você
O que ela queria? Um...Você esta gata?
Ou que naquele vestido colorido ela parecia uma fada
Não entendo as pessoas preferem a falsidade
Por isso é que faltam amigos de verdade.
O outro, me vem com uma história difícil de acreditar
Apontou a menina mais gata da escola e afirmou ter acabado de beijar
Enquanto contava o fato com um super detalhamento
Por trás ouviam-se risos e deboches a todo o momento
Fui obrigado a acabar com aquela carinha de orgulhoso
Disse em alto e bom som: para de ser mentiroso!
Já esperava e o menino faz uma cara de furioso
E a galera saiu em sua defesa: Jonathan não se meta na vida dos outros!!
Nem discuti, sai de perto, logo depois um espanto!
Uma baixinha que acabou de me criticar, ria do mentiroso no canto
A quer saber essa coisa de verdade é muito complicada
A aula acabou, fui pra casa com minha persona totalmente isolada
Dessa vez dormi bem, tive um sonho fantástico
Chega de verdade serei normal, falso e prático
Fiz o matutino ritual, chamei o Paulo Victor e fomos ao colégio
Encontramos no caminho a Paloma boca de brégio
Que por sinal era apaixonada pelo P V
Mas tímida como era, fazia tudo pra ele não perceber
E o pv? Dela não queria nem saber
Na rua se escondia só pra ela não vê
Enquanto ele segue com os amigos na frente
Paloma aproveitou a sorte presente
E me chamou pra um particular
Disse que eu sabia e tinha que contar
Disse: Jonathan você sabe como do P V eu sou afim
Então responda o que ele acha de mim?
Eu vendo que a verdade ditas às pessoas só nos distancia
Tive que mentir: ele te acha uma gracinha
Coitada logo que disse, correndo me arrependi
A esperança nítida em seus olhos...ai ai, por que menti?
Ela foi falar com o P V, algo que ela nunca ousou a fazer
Ele rude tinha que responder
Você é feia, contigo não irei me envolver
Ele ainda disse... Ah, ele disse que eu tinha colocado o apelido
O tal, Boca de brégio, isso ele não podia ter dito
Quase perdi o amigo, na mentira perdi a colega
Eu só quis ajudar, isso ninguém nega
Na verdade ou na mentira, não me dei bem
Querendo agradar a todos, não agradei à ninguém
Dessa vez dormindo bem ou mal, vou ser falso e verdadeiro
No equilíbrio, de ambas vou dar meu jeitinho brasileiro
Hoje eu acordei...e encontrei você...


JOnathan.

F.U.R.T.O : Um dos Melhores Textos que Li esse ano...Espantosamente claro...

UMA BULA DO HOMEM PARA DEUS!




Parece que a coisa mais difícil que existe para alguns cristãos em relação a Deus, tem a ver com o tal encontro paradoxal, e, mesmo, completamente irreconciliável, entre a Soberania de Deus e a Liberdade do Homem.

Se o homem é livre, Deus não sabe tudo. Se Deus sabe tudo, então, o homem não é livre — diz-se com a crença de que se conhece ambas as dimensões, a do finito e temporal, em contraposição ao que seja Eterno e atemporal.

Fico sempre perplexo com a disposição humana de buscar entender Deus em relação ao homem, sempre fugindo do fato que somente importa entender o homem na sua relação com Deus; e isso se tivermos Revelação, do contrário, nem isso entenderemos.

A mera existência da chamada ciência teológica é em si uma falácia, sendo que o termo “teológico” deveria ser considerado algo vinculado ao charlatanismo.

Por quê?

Porque se é de Deus que falamos, então, pela lógica, de Deus deveríamos parar de falar, sem falar que pela própria lógica se chega a tal constatação ante a natureza da revelação de Deus nas Escrituras e na Natureza criada.

Pela Escritura se chega à conclusão simples que não se pode esquadrinhar o entendimento de Deus, o que acaba com a idéia pagã da teologia que se diz o estudo de Deus.

Jesus simplesmente disse que tudo está nas mãos do Pai, ao mesmo tempo em que mandou que os homens cuidassem de tudo como se tudo dependesse de cada pessoa na Terra.

Entretanto, o COMO da Soberania de Deus ou ainda o COMO de Deus ser livre [modo, mecânica], não compete ao homem elaborar, sendo seu exercício apenas divagações tolas e insensatas pela sua própria natureza.

Ora, eu mesmo não compreendo meu próprio modo de agir, como então me arrogarei a entender o Modo de Deus ser?

Proponho aos teólogos que quando todos estiverem curados e resolvidos em tudo, que, então, dêem-se ao luxo de gastar tempo discutindo COMO Deus é.

Antes disso é bizarro!

Depois disso, todavia, não se discutiria tal assunto, pois, uma parte da cura do homem está em resolver sua síndrome de onipotência, mediante a qual se arroga a entender Deus, ou, em outras palavras, arroga-se a criar uma lógica acerca de Deus, uma teologia. Porém, uma vez que ele se enxergue, verá o suficiente para ver que nada vê.

Fico vendo aquela pulguinha dizendo grandes coisas acerca de COMO Deus é. Lá está o homem, vomitando ignorâncias e pensando que são pensamentos de Deus. Não! São pensamentos acerca de um Deus que cabe no pensar, sendo, por isto, apenas obra de artesanato de rasas idéias como matéria prima para a fabricação fictícia e pobre.

A Natureza, no entanto, nos obriga a viver com o que não se entende. Todavia, aparentemente, tais teólogos não ousam falar do Universo, da criação, embora creiam que seja mais fácil dizer COMO Deus é.

Ora, ouvi-los-ei bem melhor quando falarem tão bem quanto seja possível em profundidade falar com entendimento sobre a natureza humana, a partir de si mesmos, e, além disso, quando manifestarem compreensão acerca do que na própria criação manifesta paradoxos irreconciliáveis para a mente do próprio homem.

Sim. Somente depois de lidar com o Paradoxo Irreconciliável na Natureza é que o teólogo pode, gentilmente, falar de sua ignorância acerca de COMO Deus seja.

Mas a criatura é para o teólogo maior do que o Criador. Por isto, ele, o teólogo, arroga-se a falar de Deus, e diz que não fala do Universo e de suas entranhas já conhecidas, pois, nada entende de física ou de Astronomia, ou de genética, ou de biologia, ou de qualquer outro campo do saber. Porém, de Deus ele diz saber tudo, pois, já está dogmatizado ou sistematizado; ou, quem sabe, está em processo de desnudamento pelo saber do próprio homem que diz saber de Deus, apesar de nada saber acerca do que lhe seria mais próprio: conhecer a si mesmo e a criação.

Entretanto, assim mesmo, ele, o homem, fala de Deus, pois, supostamente, crê que Deus seja mais fácil de ser falado do que a Natureza [a criação]; sem perceber que ou ele, o homem, aprende a falar em Deus apenas porque crê Nele, ou que então deve ficar calado até que possa falar compreendendo de si mesmo e a criação, sob pena de se tornar idolatra no pensar, visto que cultua a Natureza com mais reverencia no altar do pensamento do que cultua a Deus em fé, posto que ante a natureza ele se cale, mas perante Deus ele ouse dizer COMO Deus é.

“Eu cri, por isto é que falei”, é como se pode falar que nada se sabe sobre Deus, exceto acerca do que Ele diz de Si mesmo.

A Teologia não se interessa de fato em Quem Deus diz ser, mas sim em COMO o homem precisa que Deus seja a fim de que lhe faça sentido.

Ora, primeiro o teólogo tem que saber lidar com todos os Paradoxos do Universo criado e visível. Se ele puder explicar alguns desses irreconciliáveis paradoxos visíveis e mensuráveis [ainda que com medidas quase infinitas no Macro e no Micro], então, ele, o teólogo, poderá começar a falar nos Paradoxos de Deus, mas apenas para dizer:

Se não compreendo todos os irreconciliáveis paradoxos universais, e que são criações de Deus, como poderei eu entender Deus, se, também, até hoje, não entendo a mim mesmo?

Na Natureza existo sob o signo do Absurdo para mim mesmo, pois, não consigo entender nem mesmo os paradoxos do Cosmo.

Não consigo entender as dimensões do Universo, seu AMBIENTE, seu lugar. Nada sei de seus buracos negros, buracos brancos, novas e super-novas, de suas múltiplas formas de energia, de sua energia branca, de suas fusões galácticas, de sua massa negra em expansão descontrolada... Mas, assim mesmo, aceito viver em tal total ignorância, pois, mesmo não entendendo o Universo, sei que existo. Assim, declaro que o sentido das coisas vai no máximo de mim a mim; e nada além disso.

Ora, é possível que existam também universos paralelos, pois, se de um lado o Macro-Cosmo é impensável em seus tamanhos e em sua natureza estudável e visualmente fixa de ser, de outro lado, no Micro-Cosmo, no nosso até agora conhecido ambiente da matéria, no mundo sub-atômico, encontra-se o paradoxo até agora irreconciliável entre os dois mundos, Macro e Micro, posto que se o primeiro é fixo, o segundo é completamente imprevisível, sendo feito de algo que pressupõe a possibilidade de mudanças totais em razão da natureza não-fixável das partículas quânticas, e, por tal razão, também aberto a existência de universos paralelos.

Eis o Paradoxo.

Sim! Como o que existe e que não posso negar, existe sob as bases de algo não fixo e não fixável, aberto a todas as possibilidades, e, além disso, operando aparentemente sob um principio oposto ao que rege o Macro?

Macro e Micro existem em um paradoxo irreconciliável!

Einstein fugiu do paradoxo. Não podia aceitar o fato que ele mesmo ajudara a entender, apenas porque não compreendia a síntese de tal paradoxo entre o Macro e o Micro, e acabou angustiado ante suas próprias descobertas, em razão de não ter se rendido ao fato que o próprio Universo é feito de elementos que transcendem o homem.

E o que mais não sei além de tudo?

Assim, paremos a converseira acerca de COMO Deus é, e, desse modo, cuidemos de a Ele conhecermos pela fé na Revelação Dele em Jesus, e isso sem pretensões teológicas, mas apenas relacionais.

Do contrario, se alguém falar de Deus sob os auspícios da bandeira Teo-lógica, então, que desse tal se peça que antes fale e explique a natureza paradoxal do Universo, a fim de então, humildemente, apenas dizer que nada sabe acerca da liberdade do homem e da Soberania de Deus, visto que ele, o homem, sabe que em si mesmo ainda é escravo de muita coisa [por isso nada sabendo de liberdade], e que, em relação a Deus, pela própria Revelação, sabe que Dele nada se sabe pela via do saber humano, posto que Deus tenha determinado que pela sua própria sabedoria o homem não conhecerá o Criador.

Além de tudo, eles, os teólogos, também pensam em Deus com categorias finitas em todos os sentidos, pois, o homem é finito, é filho do tempo; e, de si mesmo, não consegue pensar em Deus sem condicioná-Lo ao condicionante humano de tempo: passado, presente e futuro. Ora, se Deus está condicionado em Seu ser ao Tempo, deve-se pensar que Ele está também limitado pelo Espaço, visto que não há meios de Ele estar condicionado a um sem estar ao outro. E, se assim é, não é Deus.
O que passa disso é charlatanismo intelectual!


Caio

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